It - A Coisa / Crítica

Lucas Alves

     O filme se trata de uma adaptação do livro de Stephen King ''It - A Coisa'' publicado em 2014 pela editora Suma e foi adaptado pelo diretor Andy Muschetti. É uma mistura entre horror e comédia, mesmo com um elenco formado por crianças, os problemas que aborda são o abuso, luto, depressão e bullying.
     Você acaba acompanhando as aventuras da Turma dos Otários, adolescentes de uma escola em Derry que são vitimas de bullying pelos alunos mais velhos. Depois do sumiço de Georgie, irmão caçula do protagonista Bil, acabada desencadeando uma série de outros desaparecimentos na cidade. Após todos do grupo terem uma experiência com Pennywise, o palhaço dançarino, descobrem que apenas crianças podem perceber a presença dele.
     It procura se aprofundar muito na vida das personagens e fazer com que você crie uma certa empatia com as crianças, observando a sua vida e os problemas pelo qual passam, por trás de todas as brincadeiras e piadas cheias de palavrões, fica claro o quão difícil e problemática é a vida de cada um deles. Isso acaba nos fazendo refletir até sobre os nossos próprios atos.
     O filme em si não explica a origem do palhaço, você subtende que ele se materializa a cada 27 anos e busca crianças fragilizadas por algum tipo de abalo emocional, ameaçando amizades e tornando os seus piores medos em realidade. Pennywise é interpretado pelo ator Bill Skarsgard. Quando está com a câmera apontada para ele acaba criando uma verdadeira tensão com o seu olhar e o sorriso macabro.
     It não se trata de uma história focada apenas no medo. Essa nova versão tem um toque suave no terror que ronda as crianças da pequena Derry. O filme acerta ao focar nos conflitos de sentimentos e deixa com que as crianças se juntem e saibam o valor de uma amizade para resolver esse problema.


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