Festa das cerejeiras
Pedro Henrique e Vinícius Rodrigues
As
protagonistas da festa foram, em sua maioria, plantadas na década de 70 pela
comunidade japonesa residente na zona leste. Para os nativos daquele país, a
árvore representa alegria, beleza e renovação.
Hoje, o
parque tem mais de 4 mil cerejeiras, mas suas flores duram apenas uma semana,
razão pela qual o festival acontece somente durante um fim de semana por ano.
É
costume entre japoneses, e também entre os descendentes que frequentam a festa,
sentar sob as árvores para a contemplação das flores, ritual chamado de hanami.
A prática é geralmente acompanhada de um piquenique entre familiares e amigos.
Desde
1978, quando a primeira edição da festa foi realizada, o agricultor e
comerciante Patrício Yoshio Yoshioka, de 74 anos, participa do evento. O idoso,
porém, não é um visitante comum. Filho de japoneses, ele é um dos responsáveis
por cuidar das plantas ao longo do ano em tarefas como adubação, plantio, poda
e combate às pragas. “Como é muito bonito, a gente faz um esforço para preservar
essa tradição”, conta ele. “E é legal ver que, apesar de ser algo da cultura
japonesa, tantos brasileiros vêm ao festival para conhecer.”
Outras
atrações: No evento, organizado
pela Federação Sakura e Ipê do Brasil em parceria com a Prefeitura de São Paulo,
os visitantes poderão ter contato com outras tradições da cultura japonesa.
Entre as atrações previstas estão a apresentação de taiko, os tambores
japoneses, e de dança folclórica típica, além de demonstrações de ginástica e
artes marciais, como tai chi chuan, liang gong, xiang gong e rádio taissô.
Espalhadas
pelo parque, barracas vendem pratos típicos da culinária oriental, como
yakissoba, tempurá, guioza e temaki. Também será oferecido um doce preparado
com a folha da cerejeira, o sakura moti.
A entrada é, normalmente, gratuita.
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